O saldo da Operação Carcará na Bahia até o momento foi de ao menos sete prefeitos presos pela Polícia Federal. De acordo com o superintendente da PF na Bahia, José Maria Fonseca,
os gestores das cidades de
Utinga,
Itatim,
Carfanaum,
Lençóis,
Santa Terezinha,
Elísio Medrado
Aratuípe
estão na cadeia por participação em esquemas na merenda escolar.
Os federais cumprem 82 mandados de busca e apreensão, 45 mandados de prisão temporária e um de prisão preventiva em 20 municípios, incluindo Salvador. Entretanto,a capital ainda não faz parte das investigações de prefeituras com a empresa Sustare Distribuidora de Alimentos, acusada de liderar o esquema.
Há forte especulação de que apareçam nomes de deputados federais no caso.
Segundo Fonseca, em um segundo momento da investigação, a prefeitura da capital, assim como o Governo do Estado, terão sua participação no esquema investigada.
Questionado sobre o porquê de ambos não terem participado das primeiras investigações, o delegado afirmou que não houve nenhum motivo específico e, por parte da corporação, não há nenhum temor de apurar.
“Se a gente constatar desvio do Estado ou do Município, será decretado o inquérito. Não importa que seja a prefeitura de A ou B ou se é o Governo. É fraude, a polícia apura de qualquer maneira”, atestou. O delegado revelou também que a lista de prefeitos presos pode ainda aumentar porque há provas materiais do envolvimento com as fraudes não totalmente apuradas.
Já foi constatado envolvimento da empresa com gestores e outras empresas nas cidades de Utinga, Iraquara, Bonito, Santo Estevão, Lamarão, Carfanaum, Lençóis, Aratuípe, Ibicoara, Brejões, Candido Salles, Santa Terezinha, Mulungu do Morro, Souto Soares, Castro Alves, Lafayette Coutinho, Palmeiras e Cravolândia.
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