Vai, vem, volta novamente... afinal por que não te decides de uma vez? Pelo quanto já te mostrei o mundo será que já não bastou pra resolver o teu caminho? Às vezes te desconheço, pra ser sincero te acho tosco, nunca aprendes nada... ah, Coração, quem te inventou certamente não possuia um...

Perdi o controle, a mente insistente não se deixa desviar, olho para os lados, olho tudo, e não me encontro. Tento encontrar a verdade na minha retórica ridícula, mas é vão o meu esforço, todas as línguas do mundo diriam a mesma coisa, e a minha se cala porque já sabe que não há muito a dizer...

A minha mente vai e vem se depara com o óbvio, mas prefere não acreditar na sinceridade impiedosa do tempo. Busco abrigo em mil ações diferentes, mas ele implacavelmente espera a hora em que meus joelhos tocarão o chão. Percebo a falha, mas ainda não consegui encontrar outra matéria pra construir os meus castelos...

Rápidas, quase efêmeras, assim são inúmeras vezes as portas que se abrem pra você...

Nesta hora vale um conselho, abre bem os teus olhos e ouvidos, aguça a tua sensibilidade, pois nem sempre será tão fácil perceber o que te espreita...

Começou tudo outra vez, novamente sou um instrumento afiado que só tem motivações externas para soar...
Então fico com as únicas que me traduzem... As reticências...

Como tantas e tantas vezes, novamente sou o Sol...

Não adianta tentar convencer os outros, cada um tem suas pretensões...

Neste Natal não vá perder a hora !!

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Cuidado, beba com moderação...